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Como corona ataca (covid-19)

 Os sinais característicos da infecção pelo novo coronavírus são conhecidos pela maior parte da população. Sintomas como febre, tosse seca, diarreia e falta de ar estão associados à COVID-19.




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No entanto, o fato de a doença ser nova mantém alguns aspectos como incógnita. Um deles é o impacto sofrido pelo organismo durante a recuperação. Muitos pacientes têm apresentado características persistentes ou sequelas em diferentes partes do corpo, e o tempo necessário até a reabilitação completa é tema de estudos no mundo.


A cantora Alessandra Leles, 48 anos, convive com as consequências da enfermidade. Diagnosticada com a COVID-19 em 25 de junho, ela buscou atendimento, mas foi encaminhada para casa, mesmo asmática e com 25% do pulmão comprometido. Ela percebeu o quadro se agravar e, quando voltou ao hospital, mal conseguia andar. “Além de ter COVID-19, tive uma bactéria no pulmão e comecei a ter infecção generalizada. Não precisei ser intubada, mas fiquei com oxigênio bem forte durante alguns dias”, relata.

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Moradora de Arniqueira, no Distrito Federal,Alessandra passou sete dias na unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital particular. Em 6 de julho, recebeu alta. Porém, a capacidade respiratória não é mais a mesma. Além disso, ela tem sequelas nos braços, devido aos exames diários; variações de glicemia em curtos períodos de tempo; e o paladar não voltou totalmente. “Eu nem lembro de tudo, não lembro de conversar. É assustador. Você sente falta das pessoas, eu chorava muito, queria me redimir com Deus. Tudo o que acontecia me fazia chorar bastante”, conta Alessandra.


Pneumologista no Hospital Universitário de Brasília (HUB), o médico Felipe Xavier explica que sintomas persistentes da doença são mais comuns entre pacientes que tiveram quadro grave da COVID-19. A fibrose pulmonar — formação de uma cicatriz no órgão — é uma das alterações mais preocupantes e, a depender do caso, pode exigir um transplante. “Não sabemos quantas pessoas realmente vão ficar com uma sequela significativa ou quantos ficaram. Esse dado ainda não está claro por ser tudo muito novo, tanto em nosso país quanto internacionalmente. Isso só o tempo vai dizer”, comenta Felipe.


Longo prazo


O entendimento da Organização Mundial da Saúde (OMS) quanto à recuperação dos pacientes não é preciso. Não há percentuais de quantas pessoas apresentam efeitos a longo prazo. Apesar disso, muitos relatam ter fadiga extrema, tosse persistente e intolerância ao exercício. “O vírus causa inflamação nos pulmões, além de nos sistemas cardiovascular e neurológico. Aparentemente, o corpo de algumas pessoas leva muito tempo para se recuperar”, informa a entidade.


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